Doação de Sangue Voluntária: Adote esta idéia





Doar sangue é um ato de solidariedade e não prejudica em nada a sua saúde. Chegando no Hemorio, você pega uma fila para cadastro, aguarda um pouco para ser atendido por um médico que avalia se você pode doar ou não e, podendo, faz um lanche bem açucarado e então parte para doar.

O salão de doação é tranqüilo, com música ambiente e tudo. A dor da agulhada é mínima, principalmente se comparada com a dor daqueles a quem você estará ajudando. Ao fim, uma nova rodada de lanche para repor as reservas. Rápido e fácil. Aos domingos, então, o movimento é baixo e o atendimento é rapidinho.

Mulheres podem doar até três vezes no ano, com intervalo mínimo de três meses, e homens podem doar até quatro vezes, com intervalo mínimo de dois meses. Doei pela primeira vez no último domingo, e em poucos anos espero já ter perdido a conta.

E você? Já ajudou a salvar alguma vida?

Doe sangue.

Crônica: Tocaiado

Eu sei que ele está por aí, em algum lugar. Ele sabe que preciso dele, que sem ele posso até mesmo perder um emprego, mas ele não liga. Permanece oculto, enquanto assiste à minha agonia.

Acho que quanto mais eu me desespero, quanto mais eu fico ansioso pela sua aparição, quanto mais eu anseio para que ele dê as caras, mais ele se diverte. Não sei como pode se divertir com isso, com o sofrimento alheio, mas é assim que a coisa funciona pra ele. Eu pago o preço do seu lazer, do seu prazer.

Tento dar uma de detetive e descobrir onde ele pode estar escondido, onde pode ser o seu canto, onde está de tocaia, saboreando cada gota do suor que escorre da minha testa, sentindo o cheiro do medo que exalo enquanto sigo em minha busca infrutífera.

Ele, e só ele, tem a informação que preciso para agarrar aquele emprego que pode dar novo rumo à minha vida, e ele sabe que dependo disso. Sim, há outro meio de conseguir esta informação tão valiosa, mas não sei se terei tempo de consegui-la através de outros meios que não ele.

Chego a lembrar da minha infância, quando eu e colegas do colégio brincávamos de pique-esconde, e eu prendia a respiração quando passavam perto de onde eu me espremia, oculto. Deve ser assim que ele está se sentindo agora: "lá vem ele, agora ele me pega, não, não, não, ufa, passou direto, ha ha ha, que Zé Ruela!".

Chego a falar sozinho, pedindo, implorando, suplicando, para que ele se revele, que me ajude, que não me deixe a ver navios. Quando não precisava dele, o dito cujo sempre passava por mim e dava bons-dias, sorridente. Volta e meia se oferecia, simpático, "quando precisar, é só falar, hein! Tamo na área!". Pura falsidade. Pura mentira.

Maldito certificado de reservista. Acho que vou ter mesmo que tirar uma segunda via, antes que seja tarde demais...

Momento "Mas, hein?"

Diálogo real do cartório:

- Bota uma carta pra mim no correio?
- Sim, claro!
- Tá aqui. Toma, vinte reais.
- Mas não é isso tudo.
- Eu sei, mas é a única nota que eu tenho.
- Mas é só cinco reais.
- Eu sei, mas é a única nota que eu tenho.
- Você me deu muito dinheiro, deixa que eu pago.
- Ô, mulé, já me pagaram para mandar este livro. Não precisa pagar não.
- Mas você me deu vinte e é só cinco.
- TRAZ O TROCO, ENTÃO, CACETA!
- Ah, tá.

***


Horas depois, ela volta do correio e recebo o comprovante e a nota de vinte de volta.

- Toma, eu paguei.
- ...
- É muito barato, eu paguei. Até R$ 9,90 eu pago qualquer coisa pra qualquer um.
- E se for R$ 9,95?
- Mais barato ainda, aí é que eu pago mesmo!

50 Semanas de Rock - Aerosmith

A segunda banda da longa fila que tenho para ouvir este ano começou me pegando de surpresa: eu não tinha a mínima idéia de que o Aerosmith tinha começado em 1969! Os caras já estão na estrada há muito tempo. Para conhecê-los baixei três discos: Toys in the Attic, Get a Grip e Nine Lives. Eu não ia baixar Get a Grip, pois preferia uma coletânea, mas como não consegui baixar nenhuma e o Thiago Verde não parou de falar no meu ouvido para que eu o baixasse, ele teve sua chance.

Toys in the Attic, da década de 70, tem um rock bem diferente dos outros dois, com um pé no blues. Devem ser as influências deles na época. Pra mim, são três os destaques do disco. Uncle Salty é gostosíssima de ouvir. Big Ten Inch Record, a melhor do disco, junta blues, metais, piano, gaitas e, claro, guitarras, tendo cara de música dos anos 50. Já You See Me Crying lembra muito as baladas de John Lennon ou Elton John. De resto, muita música boa.

Sobre Get a Grip, tenho que agradecer publicamente ao Thiago: que cd bom! É rock do princípio ao fim. Eat the Rich é acachapante, com uma bateria nervosa e uma guitarra que só falta falar. Fever é rock dançante, parece que foi feita para pistas de dança, mas sem deixar de ser pesada. Flesh tem um solo de guitarra responsa. A bateria no início de Walk on Down, em rápidos dois segundos, chama mais atenção do que alguém uma melancia no pescoço, repeti umas dez vezes. Boogie Man é coisa rara hoje em dia: música instrumental, e bonita! Duas músicas do cd eu já conhecia, e são dois rocks espetaculares: Cryin' e Crazy. Simplesmente imperdíveis. Taí um disco que talvez eu compre.

Por fim temos Nine Lives, que também tem ótimos momentos. Tenho a leve impressão que eu já tinha ouvido a excelente Hole in My Soul antes. Taste of India é fodona, diferente, com o vocal lembrando os cânticos indianos, de longe minha favorita de todas as que ouvi. Full Circle tem um refrão que leva a crer que nos shows todo mundo levanta os isqueiros e canta junto. Something's Gotta Give e Crash são dois rockões fuderosos, rápidos, batidos, eletrizantes. The Farm, apesar de não ser das melhores, tem duas ótimas surpresas: a virada no meio a música (a partir de 2:20) e a citação a Somewhere Over the Rainbow no final. Depois descobri que há várias citações à história do Mágico de Oz no meio da música. Por fim, um bônus famoso no disco: a excelente I Don't Want to Miss a Thing, tema do filme Armageddon.

Resumindo, me amarrei em Aerosmith. Eles fazem um rock que se pode chamar de popular. Não é nem pauleira braba e barulhenta, nem rock sujo, nem tem aquele ar de rebeldia característico do rock. É simplesmente muito bom mesmo, e com certeza procurarei conhecer mais deles. Se eu não comprar um Get a Grip pra mim, pelo menos vou comprar uma das coletâneas do grupo. Recomendo para qualquer um.

***


Gostou de ler? Então, que tal ajudar o seu escritor favorito a botar o pão na mesa? Compre alguma coisa no Submarino e eu recebo uma comissão!

CD Get a Grip
CD Nine Lives (tá apenas R$ 13,00!!)
Outros produtos do Aerosmith

Veja a lista das bandas que fazem parte das 50 Semanas de Rock

Coisas do Elton John que tô vendendo

CD Here and There - edição nacional
Faixas: Skyline Pigeon; Border Song; Honky Cat; Love Song; Crocodile Rock; Funeral for a Friend; Love Lies Bleeding; Rocket Man; Bennie and the Jets; Take Me to the Pilot


CD The One - edição nacional
Faixas: Simple Life; The One; Sweat it Out; Runaway Train (com Eric Clapton); Whitewash County; The North; When a Woman Doesn't Want You; Emily; On Dark Street; Understanding Women; The Last Song


CD Live in Australia - edição nacional (vendido)
Faixas: Sixty Years On; I Need You to Turn to; The Greatest Discovery; Tonight; Sorry Seems to Be the Hardest Word; The King Must Die; Take Me to the Pilot; Tiny Dancer; Have Mercy on the Criminal; Madman Across the Water; Candle in the Wind; Burn Down the Mission; Your Song; Don't Let the Sun Go Down on Me


CD Reg Strikes Back - edição importada, com bônus (vendido)
Faixas: Town of Plenty; A Word in Spanish; Mona Lisas and Mad Hatters Part Two; I Don't Wanna Go On with You Like That; Japanese Hands; Goodbye Marlon Brando; The Camera Never Lies; Heavy Traffic; Poor Cow; Since God Invented Girls


CD Sleeping with the Past - edição importada, com bônus (vendido)
Faixas: Durban Deep; Healing Hands; Whispers; Club at the End of the Street; Sleeping With the Past; Stones Throw From Hurtin'; Sacrifice; I Never Knew Her Name; Amazes Me; Blue Avenue


DVD One Night Only - primeira versão nacional
Faixas: Funeral For A Friend / Love Lies Bleeding; Candle In The Wind; Bennie And The Jets; Goodbye Yellow Brick Road (com Billy Joel); Someone Saved My Life Tonight; Little Jeannie; Philadelphia Freedom; Tiny Dancer; Can You Feel The Love Tonight?; Daniel; Rocket Man; Club At The End Of The Street; Blue Eyes; I Guess That's Why They Call It The Blues (com Mary J. Blige); The One; I Don't Wanna Go On With You Like That; Sorry Seems To Be The Hardest Word; Sacrifice; Come Together; Your Song (com Ronan Keating); Sad Songs (Say So Much) (com Bryan Adams); I'm Still Standing; Crocodile Rock; Saturday Night's Alright For Fighting (com Anastacia); The Bitch Is Back; Don't Let The Sun Go Down On Me; Don't Go Breaking My Heart (com Kiki Dee); I Want Love

R$ 20,00 os cds nacionais; R$ 30,00 os cds importados e o dvd, com frete incluso, tudo em ótimas condições de conservação

Parabéns, o senhor ganhou uma assinatura grátis!

Das dezenas de ligações de gente de telemarketing que já recebi em toda minha vida, uma das que mais me marcaram foi uma que recebi há coisa de uns sete anos ou mais, muito antes do nascimento do gerundismo.

Tudo começou com a jovem me perguntando se eu tinha cartão Visa, Mastercard, Diners, American Express e algum outro que não lembro agora. De cara ela enumerou as bandeiras que devem somar 99% dos cartões existentes, o que me faz achar que seria mais fácil ela perguntar simplesmente se eu tinha cartão de crédito. Enfim, claro que eu tinha um deles e, inocente, respondi apenas que sim, sem nem dizer qual era.

A jovem então, empolgadíssima, me deu os parabéns, pois eu tinha acabado de ganhar de graça e sem custos uma assinatura anual da revista Veja. Simples assim: bastava eu informar meu endereço que na semana seguinte chegaria o primeiro exemplar. Na época eu ainda achava que a Veja era uma boa revista e até gostei da idéia. Mas precavido, queria me certificar que não gastaria nada com aquilo.

- Quer dizer que eu não vou ter que pagar nada?

Aí é que ela mostrou a ponta do rabo para eu pisar:

- Não senhor, do custo da assinatura o senhor está liberado.

Alguma coisa estava errada. Se ela disse que eu estava liberado do custo da assinatura, ficou claro pra mim que havia algum outro gasto que ela ainda não tinha me informado. Perguntei se não havia nenhuma despesa que eu precisasse pagar e ela mandou a jóia:

- Veja bem, senhor, como nós não pudemos entrar em um acordo com os Correios, tivemos que contratar os serviços de uma transportadora e o senhor terá apenas que pagar o frete das revistas.

Aquele "veja bem" soou com terrível ar de "puts, como é que ele vai reagir à notícia?". Perguntei pelo valor do frete e ela finalmente pôs a cereja sobre o bolo e revelou o truque:

- Pelo frete o senhor vai pagar apenas seis parcelas de R$ 30,00 cada uma.

Sabe quanto era uma assinatura anual da Veja naquela época? Cerca de seis parcelas de R$ 30,00. Pois é, na mesma hora eu falei que não estava mais interessado, pois estava muito caro. A moçoila nem mesmo tentou me convencer, simplesmente agradeceu minha atenção e desligou.

Imagina o susto se eu não pergunto nada?!

Os Discos de Elton John

Uma pá de gente sabe que eu sou fã de Elton John e que tenho dezenas de discos dele. Quatro dezenas, para ser claro. Sempre que compro mais um alguém pergunta "puts, quantos cds este cara lançou?" Fiquem sabendo, então.

Em 1969 Elton John lançou o seu primeiro disco, Empty Sky, que não fez muito alarde. De destaque, só mesmo a quase desconhecida primeira versão de Skyline Pigeon.

Em 1970 foram mais dois: Elton John, o grande estouro, com a clássica Your Song e outras grandes letras do Bernie Taupin; e Tumbleweed Connection, que se não traz nenhum grande sucesso das rádios, carrega uma favorita dos shows, Burn Down the Mission.

Em 1971 foram mais três: 17/11/1970, gravação de uma apresentação num estudo de uma rádio, transmitida ao vivo; a trilha sonora do filme Friends; e Madman Across the Water, que traz o sucesso Tiny Dancer.

Em 1972 Elton John lançou seu sexto disco, Honky Chateau, com os sucessos Honky Cat, Rocket Man e Mona Lisas and Mad Hatters, que foi o primeiro de uma seqüência de sete discos a chegar ao primeiro lugar.

Em 1973 foram mais dois: Don't Shoot Me, I'm Only the Piano Player, com as músicas Daniel e Crocodile Rock; e o que muitos (inclusive eu) julgam ser a obra prima de Elton John: o duplo Goodbye Yellow Brick Road, que traz, além da famosa faixa título, a primeira versão de Candle in the Wind, e também Saturday Night is Alright for Fighting e Bennie and the Jets.

Em 1974 foram mais dois: Caribou, que traz The Bitch is Back e Don't Let the Sun Go Down on Me; e o seu primeiro Greatest Hits.

Em 1975 foram mais dois: o primeiro Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy, obra autobiográfica que rivaliza com Goodbye Yellow Brick Road na disputa pelo título de obra prima, e que traz a música Someone Saved My Life Tonight; e o segundo foi Rock of the Westies, com Island Girl, e que fechou a seqüência de sete discos seguidos que alcançaram o primeiro lugar nas paradas.

Terminava aqui o grande boom de Elton John. Em nenhum outro momento de sua carreira ele emplacou tantos sucessos e foi tão badalado.

Em 1976 foram mais dois: o ao vivo Here and There, com o registro de dois shows, sendo um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos (daí o nome, Lá e Cá); e Blue Moves, que traz Sorry Seems To Be the Hardest Word, regravada até por Ray Charles.

Em 1977 veio o 16º disco: Greatest Hits Volume 2. E a partir daí segue-se basicamente um disco por ano:

Em 1978 o 17º: A Single Man, com Part Time Love e Song for Guy

Em 1979 o 18º: Victim of Love, considerado por muitos seu maior fiasco, numa tentativa de fazer disco music.

Em 1980 o 19º: 21 at 33, cujo único destaque é a balada Little Jeannie. O nome se refere à idade de Elton John na época (33 anos) e o número de discos lançados. Não me perguntem o motivo da diferença na contagem, pois isso rende pano pra manga.

Em 1981 o 20º: The Fox, sem nenhum grande sucesso, apenas uma sempre presente em shows solo: Carla Etude.

Em 1982 o 21º: Jump Up, que traz Blue Eyes e Empty Garden, tributo a John Lennon.

Em 1983 o 22º: Too Low for Zero, considerado por muitos seu melhor disco na década de 80 e o seu melhor desde Blue Moves. Realmente, é um ótimo disco, e traz os sucessos I'm Still Standing, I Guess That's Why They Call it the Blues e Kiss the Bride.

Em 1984 o 23º: Breaking Hearts, que traz Sad Songs.

Em 1985 o 24º: Ice on Fire, que traz Nikita e Wrap Her Up, além de uma das minhas favoritas, This Town.

Em 1986 o 25º: Leather Jackets, um dos seus discos mais fracos, sem nenhum grande sucesso.

Em 1987 o 26º: Live in Australia, gravado com a Orquestra Sinfônica de Melbourn. Considero este seu melhor disco ao vivo. Com a versão deste disco, Candle in the Wind chegou pela segunda vez às paradas de sucesso.

Em 1988 o 27º: Reg Strikes Back, com a ótima I Don't Wanna Go On with You Like That

Em 1989 o 28º: Sleeping with the Past, que traz uma de suas músicas mais conhecidas: Sacrifice.

Em 1990 o 29º: The Very Best of Elton John, coletânea dupla que reúne o melhor de Elton John até então. Foi um dos meus primeiros contatos com Elton John.

1991 foi o primeiro ano em que ele não lançou um cd.

Em 1992 foram dois: The One, com a faixa título que fez sucesso, embora eu também me lembre de ter ouvido Emily nas rádios; e Rare Masters, coletânea de gravações raras e nunca lançadas ao público até então.

Em 1993 o 32º: Duets, que, como o próprio nome diz, traz uma batelada de duetos, incluindo True Love, com Kiki Dee, e o retumbante sucesso mundial Don't Let the Sun Go Down on Me, com George Michael.

Em 1994 foram dois: Reg Dwight's Piano Goes Pop, coletânea de covers que Elton John gravou antes de lançar seu primeiro disco (e que tem cara de disco caça-níquel); e a trilha sonora de O Rei Leão, com Circle of Life, Can You Feel the Love Tonight e Hakuna Matata. Sim, Hakuna Matata é obra de Elton John! Foi o primeiro disco dele que eu comprei.

Em 1995 foram outros dois: Made in England, com Believe (uma das minhas dez mais favoritas) e Blessed; e Love Songs, coletânea de suas músicas lentas.

Em 1997 o 37º: The Big Picture, com Something About the Way You Look Tonight e a versão solo de Live Like Horses, a qual já tinha sido gravada em dueto no ano anterior com Luciano Pavarotti. É um dos meus discos favoritos.

1998 foi o segundo ano sem um lançamento de Elton John.

Em 1999 foram dois: A trilha sonora da peça teatral AIDA, com a música Written in the Stars, dueto com LeAnn Rimes; e a trilha sonora instrumental do filme A Musa.

Em 2000 foram mais dois: A trilha sonora do desenho O Caminho Para o El Dorado; e o disco ao vivo One Night Only, registro de um show só de sucessos, que também virou DVD.

Em 2001 o 42º: Songs From the West Coast, que considero seu segundo melhor disco, que traz I Want Love, This Train Don't Stop There Anymore e Original Sin.

Em 2002 o 43º: Greatest Hits 1970 - 2002, outra coletânea.

2003 não trouxe nenhum disco.

Em 2004 o 44º: Peachtree Road, que não fez muito sucesso, mas é um ótimo trabalho do Elton, na minha opinião.

Em 2005 também não houve lançamento. Apenas o relançamento do Peachtree Road com mais três músicas, saídas do musical Billy Elliot, para o qual Elton compôs a trilha sonora, que inclui Electricity, que chegou ao quarto lugar nas paradas inglesas.

Em 2006 o 45º: The Captain and the Kid, outro disco autobiográfico, que conta a história que aconteceu depois do disco Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy.

Em 2007 os dois mais recentes: Rocket Man, Number Ones, mais uma coletânea, desta vez para comemorar os 60 anos de Elton John; e Elton 60, que acompanha o DVD do show dos 60 anos do coroa.

Temos então 47 discos, sendo 29 de estúdio, se não contarmos as trilhas sonoras, coletâneas e ao vivo. Desde o início de sua carreira foram lançadas dezenas de outras coletâneas, muitas ao estilo de coleções "Perfil", outras lançadas apenas nos Estados Unidos ou apenas na Inglaterra, várias gravações de shows e também discos dados de presente apenas para os associados do site oficial. Há fãs que não deixam de comprar nenhum destes discos, mas eu não sou um deles.

De todos estes listados, faltam-me dez: Caribou, o primeiro Greatest Hits, Blues Moves, Victim of Love, 21 at 33, The Fox, Jump Up, Breaking Hearts, Leather Jackets e Reg Dwight's Piano Goes Pop, sendo que dois deles eu já tenho em vinil. O último disco, Elton 60, ainda não está em minhas mãos mas já está a caminho.

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Feed do Flog do Sarcófago

Você sabia que pode assinar o feed das fotos que ponho lá no Flick? Não? Pois bem, aqui está o link para ele.

Se você não sabe o que são feeds, leia aqui o que já escrevi sobre o assunto.

Dica de Leitura

Fui entrevistado para o jornal Diário do Nordeste, numa matéria sobre o show do The Police. Confiram.

50 Semanas de Rock - AC/DC

Para decidir o que ouvir do AC/DC e conhecer um pouco da banda eu usei as estatísticas do last.fm, vendo quais eram os discos que maior sucesso. Os escolhidos foram Back in Black, Highway to Hell e a coletânea The Very Best.

Infelizmente, como andei tendo uns problemas de saúde, não deu para escutar muita coisa, e pude apenas formar uma opinião mal formada. AC/DC faz o tipo de rockão barulhento que não é dos meus favoritos, mas que funciona muito bem como fundo musical para o trabalho. Aparentemente, não identifiquei riffs memoráveis e os vocais, quando tentam ser teatrais e assustadores, às vezes soam caricatos.

Não que isso queira dizer que a banda é ruim. Algumas músicas que chamaram a atenção foram Back in Black, Highway to Hell, Girls Got Rhythm, The Jack, TNT e Jailbreak. Dentre todas, a que mais gostei foi Thunderstruck.

Também gostei muito de Let There Be Rock, mais até do que de Thunderstruck, mas tenho a impressão de que o arquivo veio cortado. Mais tarde vou tentar descobrir se ela é curta como ouvi ou se realmente peguei um arquivo ruim.

Como falei aí em cima, acho que não me empolguei com o AC/DC porque não tive muito tempo para ouvir e prestar atenção no que estava ouvindo. A partir desta semana serei mais organizado com isso.

Enfim, AC/DC é uma banda que faz um rock responsa, das antigas, bem ao estilo fim dos anos 70 / início dos anos 80. Talvez eu volte a ela depois que a viagem terminar, nem que seja para ouvir prestando mais atenção.

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CD Back in Black
CD Highway to Hell
Outros produtos do AC/DC

Pintores do Rio

Você gosta de pintura? Gosta de conhecer mais sobre a vida e obra de grandes pintores? Então não perca o site Pintores do Rio, mais uma cria da empresa da minha querida Catherine Beltrão.

O site reúne um pouco da vida e obra de dezenas de pintores que pintaram quadros retratando cenas do Rio de Janeiro. Interessante pra demais da conta.

Teatro: O Fio da Meada

Durante nossa estadia em Cabo Frio no início deste ano, eu e Sueli deparamos com os cartazes da peça O Fio da Meada, com Humberto Martins e Marta Paret. Não tínhamos a mínima idéia do que se tratava a história, que gênero era e muito menos tínhamos ouvido falar na Marta, mas decidimos assistir, pois não é todo dia que você pode estar perto de um grande ator como ele.

Chegamos quinze minutos antes da peça começar e demos de cara com um teatro cheio, bem diferente do dia anterior, no show da Olívia Byington (ainda vou falar dela aqui). Por sorte conseguimos duas cadeiras logo na segunda fila, mais para o lado esquerdo do palco. Até que não estar de frente para o palco foi uma boa, pois eles dois várias vezes usaram aquele canto, o que nos deixou bem pertinho deles. E assim que entraram em cena deu pra ter a primeira certeza: o cartaz esconde a beleza da Marta. Sueli não vai ficar com ciúmes de eu escrever isto por aqui: Srta. Paret é linda.

O Fio da Meada é uma comédia das boas, que me fez chorar de tanto rir. A peça conta a história de Tonho, um caminhoneiro, e Rosana, uma menina do interior. Eles se conhecem em uma quermesse destas do interior e então vão para a casa onde ela vive. A peça toda rola em torno das tentativas dele de transar com ela, e enquanto não consegue ele vai descobrindo coisas sobre a sua vida, inclusive sobre a menina que morava com ela, Ana Rosa, que tinha cometido suicídio.

Os dois têm uma química ótima no palco, soltam piadas atrás de piadas, e às vezes quase não dá tempo de você terminar de rir de uma para começar a rir da próxima. Mesmo assim, pra mim o melhor momento de cada um não são cenas de comédia: Marta dá show do ataque histérico de Rosana e Humberto me deixou com um nó na garganta quando Tonho conta sua vida de caminhoneiro. São duas cenas que duram uma eternidade, vibrantes, carregadíssimas de emoção. Quisera eu ter um DVD desta peça para assistir isso de novo.

Ao fim da peça, tivemos a oportunidade de ir falar com o Humberto ainda no palco. Muito gentil, ele tirou foto conosco e agradeceu os elogios. Só conseguimos encontrar com a Marta, por pura sorte, no dia seguinte, quando voltávamos da praia. Lá estava ela em frente ao teatro fazendo propaganda da peça. Além de linda, a mulher é simpatia pura. Conversamos por uns bons minutos, tiramos fotos (o Humberto tirou nossa foto, olha que poder!) e até ficamos de trocar idéias pelo Orkut.

Não vou contar muito mais da peça para não estragar as surpresas e as piadas, mas se tiverem oportunidade não percam!! É diversão garantida.

Como eu falei para a Marta enquanto conversávamos, esta foi a primeira vez em que assisti a uma peça de teatro profissional e não imagino maneira melhor para eu ter perdido minha virgindade.

10 Sites Cujos Feeds Deixei de Assinar

Depois de alcançar a (para mim) exagerada quantidade de 80 feeds assinados no Google Reader, estou lentamente fazendo a limpa neles. Atualmente são 48, sendo que 10 foram eliminados hoje. São bons sites, de gente que escreve bastante e bem, mas que não trazem muita informação útil pra mim.

Não é por eu ter deixado de lê-los que vocês deveriam descartá-los. Conheçam, então...

Administrando.net: Blog em português com artigos sobre desenvolvimento profissional, administração de tempo e outras coisas relacionadas a produtividade em casa e no trabalho. Deixei de assinar porque muitas coisas eu já tinha lido em outros lugares. Não são textos copiados, que fique claro. São apenas temas recorrentes.

Google Discovery: Blog em português que trata de tudo sobre os sites e aplicativos do Google. Todas as novidades e detalhes são noticiados aqui. Deixei de assinar porque prefiro descobrir as novidades sozinho.

Discovery Labs: Blog em português com os experimentos feitos pela equipe do Google Discovery.

Dumb Little Man: Blog em inglês com artigos sobre como levar uma vida mais zen. Deixei de assinar porque a maioria das dicas eu já tinha posto em prática antes ou então não me serviam de nada.

dZone: Site em inglês propagador de artigos relacionados a informática. Apesar de ter conhecido ótimos blogs através dele, a quantidade de informação sobre assuntos que não me interessam era avassaladora. As agulhas que eu encontrava não valiam a pena da procura no palheiro.

Efetividade.net: Outro blog em português com artigos sobre coisas relacionadas a produtividade em casa e no trabalho.

Ibeneklins: Blog em português que indica bons artigos para leitura. Deixei de assinar porque já tenho coisa demais para ler.

MuchMusic.net: Blog em inglês com dicas para download de discos novos e antigos. Deixei de assinar porque este ano vou estar tão envolvido com as 50 semanas de rock que não vou praticamente baixar mais nada além do que já está programado.

The Simple Dollar: Blog em inglês sobre finanças, com artigos interessantes sobre como administrar seu dinheiro. Deixei de assinar porque, novamente, a maioria das dicas eu já tinha posto em prática antes ou então não me serviam de nada

Zen Habits: Blog em inglês com dicas de como levar uma vida mais zen. Mais uma vez, deixei de assinar porque muitas dicas eu já usava e outras não me serviam.

Fotos das Férias

A partir de hoje vão pintar lá no flog algumas das fotos das minhas férias em Cabo Frio. Convém não perder.

Saindo de Férias

Estou saindo de férias.
Volto a partir do dia 14.
Até mais ver.

50 Semanas de Rock

Como já falei há umas semanas atrás, 2008 será o ano do rock para os meus ouvidos. Depois de publicar aquele post aqui no Sarcófago e pedir ajuda a uma comunidade do Orkut, fechei a lista com as 50 bandas, e trago para vocês a agenda do ano.

De acordo com que for ouvindo isto tudo vou publicar textos falando do que achei de cada uma das bandas, e se a leitora quiser acompanhar a jornada, fique à vontade.

E obrigado a todos os que deram suas dicas e pitacos.

13/01/2008 a 19/01/2008 - AC/DC
20/01/2008 a 26/01/2008 - Aerosmith
27/01/2008 a 02/02/2008 - Alice Cooper
03/02/2008 a 09/02/2008 - Beach Boys
10/02/2008 a 16/02/2008 - Beatles
17/02/2008 a 23/02/2008 - Black Sabbath
24/02/2008 a 01/03/2008 - Chuck Berry
02/03/2008 a 08/03/2008 - Creed
09/03/2008 a 15/03/2008 - Deep Purple
16/03/2008 a 22/03/2008 - Eagles
23/03/2008 a 29/03/2008 - Elvis Presley
30/03/2008 a 05/04/2008 - Eric Clapton
06/04/2008 a 12/04/2008 - Focus
13/04/2008 a 19/04/2008 - Foo Fighters
20/04/2008 a 26/04/2008 - Frank Zappa
27/04/2008 a 03/05/2008 - Genesis
04/05/2008 a 10/05/2008 - James Brown
11/05/2008 a 17/05/2008 - Janis Joplin
18/05/2008 a 24/05/2008 - Jerry Lee Lewis
25/05/2008 a 31/05/2008 - Jethro Tull
01/06/2008 a 07/06/2008 - Jimi Hendrix
08/06/2008 a 14/06/2008 - Joe Satriani
15/06/2008 a 21/06/2008 - Judas Priest
22/06/2008 a 28/06/2008 - Kiss
29/06/2008 a 05/07/2008 - Led Zeppelin
06/07/2008 a 12/07/2008 - Little Richard
13/07/2008 a 19/07/2008 - Marillion
20/07/2008 a 26/07/2008 - Metallica
27/07/2008 a 02/08/2008 - Motorhead
03/08/2008 a 09/08/2008 - Nazareth
10/08/2008 a 16/08/2008 - Nirvana
17/08/2008 a 23/08/2008 - Oasis
24/08/2008 a 30/08/2008 - Pink Floyd
31/08/2008 a 06/09/2008 - Rage Against the Machine
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