Disco: Jô Soares e o Sexteto

Um dos discos mais antigos da minha coleção é o primeiro que o Jô Soares gravou com o seu Sexteto, lançado no fim da década de 90.

Recheado de canções de jazz e blues, o disco é uma delícia de se ouvir, seja pela competência dos músicos, seja pelo excelente repertório escolhido para a apresentação, seja pelo bom humor do Jô e suas explicações para as músicas.

Recentemente, na minha busca pela desaceleração da vida, acabei redescobrindo-o e cada vez que o ouço descubro mais um detalhe interessante que o torna ainda mais agradável para os meus ouvidos.

Instigado por tantos comentários do Jô sobre as versões originais das músicas, a maioria delas vindas lá dos anos 20 e 30, parti para o YouTube em busca de vídeos da época. Com o resultado das buscas, montei então uma playlist com as músicas que fazem parte do disco, a maioria delas são as versões citadas pelo Jô. As faixas são as seguintes:

Summertime, versão lírica original
Summertime, versão jazz na voz espetacular de Ella Fritzgerald
Sudwest Funk, na voz de Donald Byrd
Night in Tunisia, com Dizzy Gillespie
Let’s Get Lost, com Chet Baker
Blues Walk, com Lou Donaldson
Stormy Monday, com T-Bone Walker
On the Sunny Side of the Street, com Tommy Dorsey
St. James Infirmary, com Louis Armstrong
Makin’ Whoopee, com Eddie Cantor
Caravan, com Duke Ellington
You Ought to Be in Pictures, com Guy Lombardo
One Meat Ball, a versão original de Um Croquete, com Josh White

De bônus, incluí também Don’t Be That Way, com Benny Goodman. Esta não faz parte do disco, mas é citada pelo Jô como a música que estava sendo tocada no primeiro show de jazz feito no Carnegie Hall, exatamente no momento em que ele, o Jô, nascia.

Se a leitora não quer ver todos os vídeos, recomendo fortemente a segunda versão de Summertime, porque Ella Fritzgerald tem uma voz ímpar; Stormy Monday, porque T-Bone Walker faz a guitarra falar; e Caravan, porque o estilo dos músicos é impagável.

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