Primeira Leitura do Ano: Rainbow Six, de Tom Clancy

O primeiro livro que li este ano foi Rainbow Six, do escritor americano Tom Clancy. A princípio, ele conta três histórias distintas: a primeira é sobre um laboratório de pesquisas que anda sequestrando pessoas para realizar testes de um novo vírus; a segunda é sobre um ex-terrorista que anda sendo pago por um sujeito endinheirado desconhecido para contratar outros terroristas para realizar certas ações; a terceira é sobre a formação de um grupo internacional de combate ao terrorismo chamado Rainbow.

Por boa parte do livro, a única ligação que existe entre as histórias é a de que o grupo Rainbow consegue desmantelar os ataques terroristas que o ex-terrorista armou, mas um não sabe da existência do outro. Só que chega um ponto, claro, em que as histórias se cruzam, suas ligações são explicadas e tudo começa a ficar ainda mais emocionante.

Eu nunca tinha ouvido falar dele, mas Tom Clancy já tem décadas de estrada e dezenas de livros publicados, muitos deles grandes sucessos. Sua narrativa tem um quê de Dan Brown, com a intercalação contínua das três histórias, deixando você o tempo todo querendo ler mais para saber o que vai acontecer.

Há tempos eu lia um thriller tão legal como esse: as descrições dos ataques terroristas e das contra-investidas do grupo anti-terrorismo são espetaculares e deliciosas graças a todas as suas minúcias. Simplesmente não dá vontade de largar o livro enquanto ele não chega ao fim.

A aventura, que inclui até mesmo uma passada rápida pelo Brasil, termina em um final eletrizante que fecha o livro com chave de ouro.

Pelo que andei lendo por aí, parece que este não está entre os melhores livro do Tom Clancy, o que me dá apenas mais um motivo para ler mais coisas dele.

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